* Por Melissa Rackel Rosa
É fato que todos foram afetados nos mais diversos níveis pela pandemia do novo coronavírus e a educação também precisou se adaptar a esta nova realidade. Com alunos fora do espaço físico da escola, as aulas ganharam um novo contexto e o ritmo de aprendizagem de cada um precisou se moldar a essa situação. Entretanto, para uma área específica da educação, o processo tem sido ainda mais desafiador: a educação especial.
A PERSONALIZAÇÃO DO ENSINO PARA UMA EDUCAÇÃO IGUALITÁRIA
A verdade é que se as crianças e os adolescentes tiveram (e ainda têm) dificuldades de aprender remotamente, então pense em como os estudantes da educação especial e seus familiares estão sendo postos à prova. Com déficits de aprendizagem, deficiências diferentes e necessidades de planos personalizados, o esforço e o trabalho são potencializados.
Assim como os alunos, muitos profissionais também estão se aventurando pela primeira vez nesse formato de ensino. Some-se a falta de habilidade dos pais em reproduzir as atividades e a falta de materiais específicos para o trabalho nas casas e está dado o desafio.
NENHUM ALUNO PARA TRÁS: COMO A EDUCAÇÃO ESPECIAL TEM ATUADO?
As circunstâncias um tanto caóticas e improvisadas fazem com que pais e profissionais liguem o alerta para o desenvolvimento dessas crianças e adolescentes. As famílias têm se esforçado para executar as atividades propostas pelas instituições, mas alegam que o rendimento não é o mesmo. E é nesse sentido que também se canaliza a preocupação de educadores e profissionais da educação especial: se o afastamento social trouxe algum atraso significativo e se o comportamento de adaptação e socialização retrocedeu.
Alunos da educação especial podem sofrer ainda mais com esse período já que o estímulo à interação é premissa nesse trabalho, portanto é possível que elas retrocedam nesse sentido. Ainda assim, os profissionais seguem dando a assistência possível para que, por meio da ludicidade, os pais possam continuar o trabalho e colaborar para o desenvolvimento dos filhos.
Superado esse momento, o próximo passo que precisa ser dado desde agora é a preparação para recebê-los novamente. Isso inclui investimento em infraestrutura, tecnologias de comunicação, interação e socialização que facilitem a aprendizagem e garantam a retomada qualificada da aprendizagem desses alunos. Como a sua instituição tem se preparado para esse momento?
* Melissa Rackel Rosa, coordenadora pedagógica, especialista em informática na educação e robótica educacional.
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